Juro médio do rotativo do cartão de crédito cai em janeiro e atinge menor nível em 13 meses

A taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito caiu 26,8 pontos percentuais em janeiro e chegou a 415,3% ao ano, menor nível desde dezembro de 2022. Na mesma linha, a cobrança para quem faz uso do cheque especial também teve queda e figura em 126,6% ao ano, o patamar mais baixo desde janeiro de 2022.

Os valores fazem parte das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas nesta sexta-feira (8) pelo BC (Banco Central).

Com a queda, a taxa cobrada daqueles que ficaram com as contas bancárias no vermelho aparece 1,5 ponto percentual a menos do que a apurada em dezembro.

Já no caso do cartão de crédito, na prática, o consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 800 precisa desembolsar um adicional de R$ 3.322,40 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano, totalizando uma dívida de R$ 4.122,40. No cheque especial, a mesma dívida mantida por um ano salta para R$ 1.812,80 (+R$ 1.012,80).

As variações ocorrem diante do recente movimento de cortes seguidos da taxa básica de juros. As reduções de 0,5 ponto percentual levaram a taxa Selic a 11,25% ao ano, ante o patamar de 13,75% ao ano, que permaneceu vigente por um ano.

Consignado

Para driblarem os índices das modalidades com as maiores taxas de juros, os consumidores podem aderir ao empréstimo consignado, que oferece desconto direto na folha de pagamento. A taxa da linha de crédito recuou 0,1 ponto percentual em janeiro e figura em 24,3% ao ano, a menor desde maior de 2022 (24,13% ao ano).

Dentro do consignado, as taxas variam entre os grupos de profissionais, com a menor delas cobrada aos servidores públicos (23,2% ao ano). Para os beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e trabalhadores do setor privado, as cobranças figuram em, respectivamente, 23,5% e 38,5% ao ano.

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