Onze crianças foram internadas em hospitais de referência da Paraíba com sintomas respiratórios entre a noite de quarta (31) e a noite de quinta-feira (1º), de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Atualmente, a Paraíba tem 270 leitos de enfermaria e 51 de UTI para atender ao público infantil. Conforme dados do Complexo Estadual de Regulação (CER), a ocupação atual é de 76,47% nas UTIs pediátricas e 78,52% nas enfermarias.

A vacina contra influenza é a única forma de prevenir a evolução de síndromes respiratórias para quadros graves. No entanto, a cobertura vacinal no estado é de apenas 74,13%. O percentual de imunização do público infantil é ainda menor: 69,49%. A Paraíba tem 312.277 crianças aptas a receber a vacina, mas apenas 218.651 doses foram aplicadas neste grupo.

Óbitos

A Paraíba registra 36 óbitos por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) e investiga outras seis mortes suspeitas.

Conforme boletim da SES, o estado contabilizou 564 casos de doenças respiratórias graves até o dia 27 de maio. Destes, 226 (46,41%) foram em menores de 1 ano, 127 em crianças de 1 a 4 anos de idade (26,08%) e 40 em crianças de 5 a 9 anos (8,21%). Dezoito desses casos evoluíram para óbito. As outras vítimas foram 11 idosos e sete pessoas com idade entre 33 e 58 anos.

A SES identificou a causa das mortes: 21 por influenza (um deles com coinfecção com VRS), 12 de vírus sincicial respiratório (VRS), dois por Rinovírus e um por parainfluenza.

As mortes ocorreram em Monteiro (8); João Pessoa (6); Sousa (4); Sapé (2); Campina Grande (2); Alagoa Grande (1); Cabedelo (1); Conde (1); Cuité de Mamanguape (1); Esperança (1); Jacaraú (1); Lagoa Seca (1); Queimadas (1); Quixaba (1); Santa Luzia (1); São João do Tigre (1); São José da Lagoa Tapada (1); Sumé (1) e Tacima (1).

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