Vacinação contra a poliomielite e multivacinação começa nesta segunda (8)

Foto: Imagem ilustrativa | Tomaz Silva/Agência Brasil

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Multivacinação começa na próxima segunda-feira (8). O intuito da campanha é ampliar a cobertura vacinal no caso da poliomielite e reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, além de melhorar as coberturas vacinais, conforme preconiza o Calendário Nacional de Vacinação.

O reforço com a campanha de vacinação se deve à baixa gradual na cobertura vacinal, que segue a mesma tendência do cenário nacional, e barrar o vírus que provoca a poliomielite.

Até 9 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) espera ampliar as coberturas vacinais de crianças com idades de 1 ano a menos de 5 anos e atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes, inclusive com a realização do Dia D de Vacina Mais Paraíba, no dia 20 de agosto em todo o estado.

Queda na cobertura desde 2016

Dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam uma grande queda na cobertura vacinal da poliomielite desde 2016, mas que foi acentuada durante a pandemia do novo coronavírus. Em 2020, por exemplo, a vacinação chegou a 72,7% do público.

Para 2022, a meta é atingir os 95% ou ultrapassar esse índice. Na prevenção contra a poliomielite, a meta estabelecida é a de vacinar 95% das crianças com idades de 1 ano até menos de 5 anos, ou seja, mobilizar pais ou responsáveis para que levam 284.230 crianças para serem vacinadas contra os vírus que provocam a poliomielite.

Para a multivacinação, o público-alvo é o de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias) não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos. Serão ofertadas vacinas da BCG, Hepatite B, Penta (DTP/Hib/HB), Vip/Vop, Rotavírus, Pneumocócica 10 valente (conjugada), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela.

A SES reforça que o adiamento da vacinação só deve ocorrer em situações em que a criança ou adolescente esteja com doenças febris graves para que os sintomas/sinais ou eventuais complicações não sejam atribuídas à vacinação e mascarem o problema real.

Portal Correio